segunda-feira, 27 de abril de 2015

REALINHANDO

Já aparece o dia, com sua cura finita
O de ontem deixou feridas aí;
Deixou nojo e repugnância aqui.
Ó mãe sagrada, por que fazes de ti uma coitada?
E de mim, uma filha sem compaixão?
Não se pode entender, abraçar ou agradar
Pessoa desagradável que vive a julgar.
O que resta é calar, respirar fundo e tentar não brigar.
Pena é que tu não sabes caminhar sem pisar nas sombras.
Minha alma se entristece,
Assim que te vais e me sinto alegre,

Pois não é o certo, mas quem sabe amanhã se recupere.

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